Não me chateia o dia dos namorados. Acho gira a ideia, se não embarcarmos nos ursinhos-chocolates-jantares-montras-pirosas. Um beijo, um feliz dia, um sms mais especial. Porque sim, o amor é para se celebrar todos os dias, mas nos tempos que correm há muita gente a precisar de um lembrete. E há melhor post-it que todas as montras a vomitar vermelho e rosa?
Por outro lado, acho muita graça àquela gente que odeia, abomina, não pode nem ver, mas que TEM de escrever um post neste dia, nem que seja só para dizer mal. Não gosta? Deixa na beirinha do prato, não é preciso atirar contra a parede.
Ah e as unhas de gel são a invenção mais feia de todo o sempre. Vê-se claramente que há ali uma camadona de qualquer coisa acima da unha, que a forma não bate com as unhas que estão por baixo e as pontas dos dedos parecem muito maiores. Não tem unhas bonitas para andarem pintadas? ‘Bora lá transformá-las nuns gigantones de carnaval. Feio.
dias de telha 
Não sou fã do dia, pronto, admito, não gosto, tá? Hoje começou comigo a ameaçá-lo. Juro que cheguei a fazer pontaria à sua cabecita com a lombada de um livro, para bater de esquina. Dói mais. Nã, estava muito refilão para sete da manhã, não dá.
Tadinho do livro!! Ele tinha lá culpa…
Exacto! Foi isso que me demoveu. Que quanto ao resto, estava cheia de razão: não se dá cabo da cabeça da espoNZa antes do pequeno almoço. Seja pelo que for.
Coitado do livro, pá, estou com a Anna! E tu dá lá um desconto ao rapaz, que nós de manhã não somos propriamente fáceis…
Vamos por partes:
Dia dos namorados: a ideia que está subjacente ao dia dos namorados até pode ser boa, mas irrita-me sobremaneira o apelo ao consumismo que vejo espelhado por todo o lado. Respeito quem compra o presente e vai jantar fora (e também já o fiz no passado) mas prefiro surpreende-lo num outro dia qualquer. Nos últimos anos ficamo-nos por um jantar caseiro e apostamos num bom vinho.
Unhas de gel: não gosto, não uso pelas mesmas razões. Neste departamento sou um mix de tradicionalista com preguiçosa, gosto de coisas simples. Adoro ver manicure à francesa mas bem feita e vernizes de cores neutras. Sou uma chata, eu sei…
Também gosto de ver unhas bonitas e bem pintadas. Sem gel, que entre gel e unhas postiças ainda virá o dia em que lhes verei a diferença.
O meu homem gosta muito de comemorar o Dia dos Namorados, compra sempre um presentinho, escreve um postalinho e, quando dá, até me leva a jantar fora. Eu não ligo muito, mas vou na onda, porque, ao fim de 13 anos, até acho fofinho que ele continue a gostar de comemorar o nosso amor.
Infelizmente, este ano, as comemorações ficam-se pelo presentinho, pois os miúdos estão doentes e a antibiótico (sim, os dois) e não vou deixá-los com ninguém assim… Por outro lado, o presente dele para mim foi um Kindle!!! (Já eu não lhe comprei nada, não faço ideia o que é que lhe poderia oferecer que batesse um Kindle… por isso fico-me pelos beijinhos e abraços e outras coisas que tais…)
Unhas de gel: gosto e já usei. Mas atenção, nada de unhas de meio metro e cores alucinadas.
As minhas unhas não dá para fazer nada, lascam a meio e não consigo deixá-las crescer mais que 1mm ou 2, por isso, usei unhas de gel, curtas e fininhas, em tons de castanho, vermelho ou manicure francesa. E a minha esteticista faz um trabalho impecável, juro que nem parecem de gel.
Pronto, o teu gajo ganhou. Rica prenda. O meu, se fosse esperto, também me ofertava um kindle: por amor ao dinheiro que aquilo custa de certeza não tinha ideias de lho atirar à mona.
Oh pá, aquilo é um espectáculo! Adoro, adoro, adoro!
O único problema é que ainda não tenho livros em português e detesto ler inglês… mas parece que vou ter que me habituar.
O teu gajo ganhou, palminhas para ele.
Já as unhas de gel… Mito urbano 😛
Trust me, olhavas para as minhas unhas e juravas que eram só as minhas unhas naturais pintadas.
(E hei de voltar a usá-las assim que a “crise” o permitir.)