Monthly Archives: Junho 2012

pensamentos absolutamente aleatórios à quinta-feira

Casar de tiara é piroso. Escolher um vestido bonito e depois enfiar uma tiara na testa é tão mau ou pior do que escolher um vestido merengado.

Também me apetecia dizer que os gajos que ontem falharam os nossos penaltis são todos do FC Porto, mas pronto, não digo.

Se o Bruno Alves é daquela cor porque faz solário então o Varela deve dormir dentro de um.

Fazer exercício quando está assim abafado lá fora é pedir para ter um ataque cardíaco.

Apetece-me pão de queijo, mas depois tinha de ir fazer exercício e estou sozinha em casa, não me dá jeito nenhum ter um ataque cardíaco.

Isabéis deste mundo, não ficais cheias de urticária quando vos chamam Belinha? Estava a tentar lembrar-me de um diminutivo pior e não consegui.

Ah, espera, Chica.

frak!

A culpa deve ser da Izzie, que deve ter passado pela sala ali no penalti do Bruno Alves e estragou tudo.

sou um bocado alérgica a gajas que dão mau nome às mulheres

Senhores da televisão, se vão por gajas senhoras a apresentar programas de bola (e eu acho muito bem que ponham, atenção), pelo menos escolham-nas também pelos seus conhecimentos futebolísticos. Ou exijam que vá, pelo menos, saibam o nome dos jogadores. É que o Maniche e o Costinha nem sequer são parecidos, pá.

porque as vacinas não são uma questão de fé

“Ordinarily I wouldn’t question others’ parenting choices. But the problem is literally one of live or don’t live. While that parent chose not to vaccinate her child for what she likely considers well-founded reasons, she is putting other children at risk. In this instance, the child at risk was my son. He has leukemia. 

What does any of this have to do with vaccinations? While the purpose of chemotherapy is to kill the cancer, it also kills the good cells—most notably the infection-fighting white blood cells. That means my son has limited ability to fight off anything. A single unimmunized child in an ordinary child care setting is the equivalent of a toddler time bomb to him.  

[…]

Those who cannot be vaccinated, including young babies, transplant, and cancer patients, depend on the immunity of the herd to protect them. In recent years, in communities where many parents opt out of vaccinating their children, the herd has diminished. As a result, unvaccinated children have died from totally preventable infectious diseases such as measles, meningitis, and pertussis
In 2008 in San Diego, a 7-year-old boy whose parents refused vaccines contracted measles while on a family trip to Switzerland. Before realizing how sick he was, the boy went to school and infected four other kids at school, after having already infected his two siblings. He then infected four other children who happened to be in the waiting room at his pediatrician’s office. Three of those children were too young to have received their MMR vaccines. One of those infants was hospitalized; another traveled on an airplane while infectious. This case is a sobering example of how one family’s decision not to vaccinate their children has serious consequences for other children. 

[…]

Because we want him to have as “normal” a life as possible, we’ll likely send him off in the bright yellow school bus and cross our fingers that the kid sitting next to him didn’t just attend a “chicken pox party” over the weekend. Because what’s “just a case of chicken pox” for that kid could be a matter of life or death for mine.”
.
Roubado à Luna, vindo do A pox for you. Porque não acreditar nas vacinas tem consequências reais, a curto ou a longo prazo, e que não afectam só o indivíduo não vacinado. Afectam toda uma comunidade, imunocompetente ou deprimida. Cria reservatórios de patogénios, com portadores sintomáticos ou não, que podem não ser detectados e pôr em risco muitas outras pessoas. É irresponsável e, em determinadas circunstâncias, criminoso. E, infelizmente, parece ser um problema cada vez mais grave, com adesão crescente.

ódios de estimação

(imagem de vários perfis do facebook, não sei de onde vem originalmente)

ontem trouxe-te um manjerico

Às vezes – só às vezes -, se paro um bocadinho – para respirar, olhar em volta, sentir-me onde estou – cai-me o mundo em cima outra vez. Como se continuasse a cair-me em cima desde março (que nunca mais será o nosso Março) e só não o pareça porque não me deixo parar. E às vezes – cada vez mais vezes – sinto-me tão cansada de não poder parar porque se paro falta-me o ar o chão pesa-me o nunca mais nos ombros e nas costas e na alma.

 

 

se eu tivesse um blog em inglês hoje escreveria isto

Exercising and exorcising: two words so similar it can’t be a coincidence.

catch a falling star

Há pouco mais de 2 meses vi o teu coração bater-me na barriga. Uns dias depois soube-o parado. Gosto de pensar que vais ser do teatro, como a tua mãe, e que te deu o medo do palco. Que ainda não estavas preparado para vir, precisavas de mais ensaios, de pensar melhor nisso de nascer para este mundo.

Sabes, filho que hás-de ser, enquanto não nascem os filhos são só ideias na cabeça dos pais. E é por isso que eu sei que o próximo serás tu, outra vez, mais preparado para nós como nós estaremos mais preparados para ti. E se te der o medo outra vez não faz mal, nós estamos aqui para quando tu vieres.

Há 2 meses dissemos-te adeus, sem perceber que na verdade era um até já.